quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Martin Gilbert: O Holocausto – Uma História dos Judeus da Europa durante a Segunda Guerra Mundial

Como não encontrei resenha desse livro em algum site de jornal e acho que é um dos maiores lançamentos de uma obra sobre o Holocausto em língua portuguesa, portanto, não poderia deixar de citar aqui, o jeito foi traduzir duas resenhas breves(do inglês pro português) sobre o livro e colocar aqui pra divulgação.

Livro de Sir Martin Gilbert, biógrafo oficial de Winston Churchill e historiador britânico de peso, sobre o Holocausto. Livro finalmente lançado em língua portuguesa(finalmente lançaram algo de peso e de referência sobre o assunto no país, exceção feita a alguns poucos títulos consagrados que foram, alguns relançamentos e uns poucos inéditos, publicados nos últimos anos).

Título: O Holocausto – Uma História dos Judeus da Europa durante a Segunda Guerra Mundial
Editora: Hucitec
Título original(inglês): The Holocaust: A History of the Jews of Europe During the Second World War

Críticas Editoriais

Crítica da Amazon.com
Um livro convincente sobre um tema horrível, 'O Holocausto(The Holocaust) deve ser o livro mais refinado disponível para aqueles que querem um entendimento geral de como a ascensão dos nazis na Alemanha impactou o povo judeu - como também aqueles que querem aprender exatamente o que esteve em jogo na Segunda Guerra Mundial. Quando 'O Holocausto'(The Holocaust) foi publicado pela primeira vez em 1986, Elie Wiesel fez uma elogiosa crítica escrevendo, "Este livro tem que ser lido e relido".

Ocasionalmente parece como um catálogo entorpecido de horrores indescritíveis, mas como alguém escreveria uma história compreensiva daquela grande tragédia? Gilbert é um autor consagrado com uma espantosa longa lista de livros em seu crédito; esse está entre seus melhores.

Da Publishers Weekly

Uma pungente introdução do autor (biógrafo oficial de Winston Churchill) é seguida por sua análise instrutiva do antissemitismo na Europa, dos ataques venenosos de Martinho Lutero contra os judeus até o motivante poder do antissemitismo no movimento nacional-socialista(nazista). A "solução final" de Hitler começou formalmente dentro do período da invasão alemã da Rússia, uma campanha que, como Gilbert mostra, proporcionou uma oportunidade para o que faltava até este ponto para genocídio.

Com um implacável acúmulo de detalhes e depoimentos de testemunhas, ele escreve sobre a eficiência sistemática do intento Nazi para destruir a judiaria europeia e a muito difundida descrença de que tais coisas pudessem acontecer. Embora a figura de Adolf Hitler permaneça no pano de fundo, executores tais como Himmler, Eichmann e Mengele ficam muito mais em evidência por toda a narrativa comovente (há um novo material sobre os trabalhos dos últimos em Auschwitz). Um elemento na tragédia histórica que Gilbert enfatiza é a deliberada destruição das crianças dos interesses principais de Mengele aos quais o autor chama de "o novo barbarismo".

A narrativa alcança seu espantoso clímax com a convergência sobre os campos da morte para Aliados e o exército soviético, um tempo em que "resgate e chacina marcham lado a lado." Uma seção particularmente perturbadora trata com erupções o antissemitismo depois da rendição alemã. Em 4 de julho de 1946, pela ocasião de mais de um ano após o dia da vitória, 42 judeus foram massacrados por poloneses na cidade de Kielce.

Gilbert traz dentro das páginas deste volume todas as maiores evidências substanciadas da resistência judaica através da guerra, mas também de muitos exemplos de não-judeus que arriscaram suas vidas para proteger pessoas da caçada de Hitler. Fotos. Major ad/promo. Janeiro Copyright 1985 Reed Business Information, Inc.

Fonte das resenhas: Amazon.com
Resenha/Crítica de "The Holocaust: A History of the Jews of Europe During the Second World War"
Tradução: Roberto Lucena

Ver também: Bibliografias
Bibliografia do Holocausto - Nazismo - Fascismo
Bibliografia da Segunda Guerra - Primeira Guerra - Guerra Civil Espanhola e outros
Bibliografia sobre Racismo - Neonazismo - Neofascismo - Negação do Holocausto

12 comentários:

Diogo disse...

O historiador britânico Martin Gilbert é um falsificador. Embora seja mais conhecido como biógrafo oficial de Winston Churchill, escreveu também vários trabalhos muito elogiados sobre o Holocausto. Gilbert, que é judeu, defende com firmeza a tese do chamado extermínio dos judeus, um extermínio alegadamente levado a cabo sobretudo recorrendo a câmaras de gás e furgões de gás homicidas. Para defender esta tese Gilbert falseia e inventa.

Na sua distorção do 'Documento Gerstein' em 1979 e em 1986, Gilbert demonstrou cabalmente a sua capacidade de adulterar. As várias confissões pós-guerra do oficial das SS, Kurt Gerstein, conhecidas no seu conjunto como o 'Documento Gerstein', são completamente desprovidas de valor de valor científico. [...] Mas tal como o historiador judeu francês Léon Poliakov, Martin Gilbert usou estas confissões para apoiar a sua tese.

Sobre as alegadas câmaras de gás em Belzec, Kurt Gerstein escreveu:

«Die Menschen stehen einander auf den Füssen, 700-800 Menschen auf 25 Quadratmetern in 45 Kubikmetern ... 750 Menschen in 45 Kubikmetern.»

«As pessoas ficavam de pé pisando os pés dos outros, 700-800 pessoas em 25 metros quadrados em 45 metros cúbicos ... 750 pessoas em 45 metros cúbicos.» (Fonte: página 5 do documento de Nuremberga PS-2170, como Gilbert indica).

É obviamente impossível caberem 700 a 800 pessoas numa superfície com 25 metros quadrados e dentro de um espaço volumétrico de 45 metros cúbicos. Seria o mesmo que tentar meter cerca de 30 pessoas num espaço com um metro quadrado de área e 1,8 metros de altura. O facto de Gerstein ter feito semelhante declaração aos Aliados, dos quais era prisioneiro, mostra bem qual era a sua condição mental. Kurt Gerstein usou sempre estes números, repetindo-os em várias ocasiões. Mas o «historiador» Martin Gilbert alterou completamente estes números para tentar tornar a história de Gerstein credível. Gilbert alterou-os de uma maneira em 1979 e de outra em 1986.

No seu livro de 1979, "Final Journey: The Fate of the Jews in Nazi Europe" [Viagem Final: O Destino dos Judeus na Europa Nazi] (New York: Mayflower Books, p. 91), eis como Gilbert cita Gerstein: "As pessoas nuas ficavam de pé pisando os pés dos outros. Cerca de 700 a 800 pessoas numa área com cerca de 100 metros quadrados".

Entre outras distorções, Gilbert quadruplicou a superfície da câmara de gás, e eliminou as duas alusões de Gerstein aos 45 metros cúbicos do volume da sala. Se Gilbert tivesse mantido a repetida afirmação de Gerstein de que a câmara de gás tinha 45 metros cúbicos de volume, então a câmara de gás teria uma área semelhante a 10 por 10 metros e uma altura inferior a meio metro, onde seriam metidas 700 a 800 pessoas de pé.

No entanto, em 1986, Martin Gilbert, modifica outra vez estes dados citando de novo Gerstein "700 a 800 pessoas em 93 metros quadrados" (Fonte: The Holocaust: The Jewish Tragedy [O Holocausto: A Tragédia], New York: Holt, Rinehart and Winston, p. 427). Na página 864, Martin Gilbert indica como a sua fonte: (Kurt Gerstein, statement of May 6, 1945, Tübingen: International Military Tribunal, Nuremberg, document PS-2170.)

Desta vez, o número de 25 metros quadrados é substituído pelo número 93 metros quadrados. Foi escolhido um número aparentemente mais preciso que o de 100 metros quadrados (da versão de 1979) para dar a sensação de exactidão e rigor. Mais uma vez, não existe qualquer referência aos 45 metros cúbicos do volume da sala.

Donde se pode concluir que Martin Gilbert falsificou deliberadamente o que Kurt Gerstein escreveu.

leandro disse...

errado diogo.
Simplesmente pq os estudos em belzec não se baseiam somente em gerstein.

o desespero revi para desqualificar um escritor como M gilbert é somente baseado em nada. tanto que as criticas literárias a ele não tem nada a ver com o relatório de gerstein.

e sobre belzec, estudos arqueológicos já comprovaram ipsis literis as covas gigantescas somando 33 ao todo e todas com restos humanos cremados total ou parcialmente.
não adianta, revi.

Roberto disse...

"O historiador britânico Martin Gilbert é um falsificador.

Pode dizer a fonta de onde tirou isso? Pois se não mostrar a fonte vou considerar trollagem(não é a 1ª vezes que você trolla pichando os posts).

"Para defender esta tese Gilbert falseia e inventa."

Como você afirma isso se nem leu o livro dele?

"Donde se pode concluir que Martin Gilbert falsificou deliberadamente o que Kurt Gerstein escreveu."

Novamente peço: qual a fonte disso? Pois sei que você gosta de copy-and-paste sites "revisionistas" só que geralmente não cita nem a fonte dos mesmos. É o "revisionismo" do "revisionismo", rs.

Roberto disse...

"o desespero revi para desqualificar um escritor como M gilbert é somente baseado em nada. tanto que as criticas literárias a ele não tem nada a ver com o relatório de gerstein."

Leandro, te prepara, isso é só o "começo"(rsrsrsrsrs). Os caras são meio "autistas", já notou que você faz uma pergunta simples e geralmente eles ignoram o que foi perguntado a eles e não respondem nada e continuam "pregando" como se estivessem em púlpito de Igreja? Síndrome de pregação hitlerista.

Vamos aguardar o Diogo mostrar a fonte dele(de onde ele tirou o texto que 'pichou' no comentário).

Roberto disse...

Bom, como sou meio "chato"(rsrsrs), já achei a "grande" fonte do comentário do Diogo:

"Texto de Robert Faurisson - 4/3/1987"
Publicado em inglês no site revimané AAARGH.

Engraçado que o cara copia o texto e não cita nem sequer que foi o Faurisson que escreveu. Caramba, os caras são desonestos até com os próprios gurus do "revisionismo", rsrsrsrsrs. Quero ver o que ele tem a dizer disso, rsrsrsrsrs.

Diogo disse...

Este é um artigo que publiquei o meu blogue. Aí deixo os links todos.

Mas como vê, não lhe foi difícil achar a fonte. Agora, quer comentar o que é dito no artigo?

Roberto disse...

"Este é um artigo que publiquei o meu blogue. Aí deixo os links todos."

Eu vi. Só que tem um problema, você não citou o autor do texto(que eu citei depois) e ficou parecendo como se você houvesse escrito o texto. Não entendi a omissão do autor.

"Agora, quer comentar o que é dito no artigo?"

O que você acha do artigo?

Roberto disse...

Primeira desonestidade do Faurisson(engraçado ele chamar outro de falsificador quando ele falsifica o texto o que já poria em cheque a crebilidade dele):

"Sobre as alegadas câmaras de gás em Belzec, Kurt Gerstein escreveu:

«Die Menschen stehen einander auf den Füssen, 700-800 Menschen auf 25 Quadratmetern in 45 Kubikmetern ... 750 Menschen in 45 Kubikmetern.»

«As pessoas ficavam de pé pisando os pés dos outros, 700-800 pessoas em 25 metros quadrados em 45 metros cúbicos ... 750 pessoas em 45 metros cúbicos. » (Fonte: página 5 do documento de Nuremberga PS-2170, como Gilbert indica)."


O que há escrito de fato no relatório é isso aqui:

"My stopwatch showed it all, 50 minutes, 70 minutes, and the diesel did not start. The people wait inside the gas chambers. In vain. They can be heard weeping, "like in the synagogue," says Professor Pfannenstiel, his eyes glued to a window in the wooden door. Furious, Captain Wirth lashes the Ukrainian assisting Hackenholt twelve, thirteen times, in the face. After 2 hours and 49 minutesthe stopwatch recorded it allthe diesel started. Up to that moment, the people shut up in those four crowded chambers were still alive, four times 750 persons in four times 45 cubic meters Another 25 minutes elapsed. Many were already dead, that could be seen through the small window because an electric lamp inside lit up the chamber for a few moments. After 28 minutes, only a few were still alive. Finally, after 32 minutes, all were dead"

Página 102, livro "Belzec, Sobibor, Treblinka: The Operation Reinhard Death Camps", autor: Yitzhak Arad.

Só pra adiantar já que copiei do arquivo do livro o trecho, essa parte que transcrevi em inglês acima é citada na Wikipedia e está correta(estou com o arquivo do livro do Arad).

Faurisson distorceu o texto que ele alega ser do Gerstein. Em todo caso só vou dar uma olhada nisso amanhã pois quero ler com calma isso pois uma vez eu fiz essas contas(há muito tempo) em resposta a outro revimané, só que dificilmente vou achar o texto.

Deixo aqui a dica pra ler, texto do Roberto Muehlenkamp que trata exatamente disso:
Belzec Mass Graves and Archaeology: My Response to Carlo Mattogno (4,1)

Roberto disse...

Agora, caso quisesse contradizer o que citei acima, há de fato essa citação em outra parte do relatório que não foi citada no livro do Arad(por isso não pude apontar), só que o Faurisson omitiu trechos dela(mais uma desonestidade do "revisionista"), divirta-se com as refutações das distorções "revis", só sobre o Gerstein(se você de fato tivesse interesse teria ido atrás disso):

Relatório Gerstein, comentários

Myth/Fact - Gerstein Report is Filled With Impossibilities: Therefore it is a Lie

Leo Gott disse...

Esses revimanés são desonestos até com eles mesmo...rsrsrs

E ainda querem ser acreditados.

O Faurisson falsificou e o Diogo copiou...grande dupla...rsrsrsrs

Por onde anda o Viking João Dordio? rsrsrs

Roberto disse...

"O Faurisson falsificou e o Diogo copiou...grande dupla...rsrsrsrs"

É a terceirização da falsificação, rsrsrsrsrsrsrs.

"Por onde anda o Viking João Dordio? rsrsrs"

'Salazaireando' por aí com a turma nazi-Anauê! do imbecilidade.com.br, rsrsrsrs.

Roberto disse...

Só agora consegui abrir a caixa de comentários, estava ocorrendo algum bug.

Em homenagem ao Diogo, que pelo visto é vidrado em detratar o Gilbert, vou elaborar um post só dedicado a essa questão do Gerstein com tradução da experiência do Charles Provan (caso alguém queira ler no original, eis o link) que sepulta em definitivo as baboseiras dos "revisionistas" sobre a questão da descrição do Gerstein acerca do volume da câmara de gás.

A experiência do Provan é tão banal(por ser simples demais e criativa) que chega a ser ridículo ver a comprovação da desonestidade com a qual os "revis" atacam o testemunho do Gerstein.

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